Menopausa
Entenda o que é a vaginite atrófica e como lidar com a condição
13 Nov, 2024
Conheça os tratamentos e 4 hábitos para aliviar os sintomas.
Vaginite atrófica ou atrofia vaginal, dois nomes que falam sobre a mesma coisa: uma condição que afeta muitas mulheres, principalmente aquelas que estão na fase de pós-menopausa. A queda hormonal, que é um dos sintomas da menopausa, é a grande responsável por causar um desconforto imenso, principalmente durante o sexo!
Quer entender mais sobre o assunto? A gente te conta o que é a vaginite atrófica, quais são os principais sintomas e tratamentos, além de dicas de hábitos para serem incluídos na rotina tanto de quem já sofre do problema, como de quem quer se prevenir!
O que é a vaginite atrófica e como ela afeta o corpo
A vaginite atrófica é uma condição que as mulheres geralmente passam a conhecer na menopausa, pois está relacionada geralmente às quedas hormonais que acontecem nesta fase.
Na prática, o nível de estrogênio baixo, é o principal motivo disso, já que esse hormônio é o responsável por manter o tecido vaginal lubrificado e saudável, quando esses níveis caem, a vagina pode ficar com a pele mais fina, seca e suscetível a infecções e inflamações. Perceber essas mudanças também é um dos sinais da menopausa.
E é exatamente essa secura vaginal e dor na região que incomodam tanto as mulheres na hora da relação sexual.
Os principais sintomas da atrofia vaginal
Recapitulando, olha só os principais sintomas que uma mulher com atrofia vaginal pode sentir:
- Secura vaginal;
- Ardência ou coceira na região;
- Dor ou desconforto durante o sexo;
- Sensação de queimação ao urinar;
- Infecções urinárias recorrentes;
- Sangramento leve após a relação sexual.
Se você perceber esses sinais de atrofia vaginal durante a menopausa, é importante conversar com um ginecologista para obter um diagnóstico adequado e iniciar o tratamento mais cedo, já que existem algumas formas de contornar essa situação.
Como tratar a vaginite atrófica
A boa notícia é que quem sofre com a vaginite atrófica pode seguir com algumas formas de tratamento, que vão desde a reposição hormonal, tratamento tópicos, até levar um estilo de vida mais saudável, que impacta na saúde vaginal.
Além dos cuidados para resolver o problema, também temos a prevenção.
Dicas para manter a área vaginal hidratada e saudável
Para quem ainda não tem um sintoma da vaginite, mas já está na menopausa e quer procurar formas para se prevenir, essas dicas podem ajudar. Já para quem já tem sintomas ou a própria condição diagnosticada, esses cuidados podem complementar o seu tratamento e ajudar o seu corpo como um todo.
- Hidratantes vaginais: existem produtos específicos para hidratar a área vaginal. Eles ajudam a manter a umidade e o conforto por mais tempo;
- Lubrificantes à base de água: durante a relação sexual, o uso de lubrificantes à base de água pode aliviar a dor e o desconforto;
- Evite duchas vaginais: as duchas podem desequilibrar o pH vaginal e agravar a secura, por isso, é bom evitar. Mantenha a higiene adequada com sabonetes suaves e sem perfume;
- Roupas íntimas de algodão: use roupas íntimas que permitam que a área respire, evitando o acúmulo de umidade e o desconforto na região.
O papel do estrogênio e outros tratamentos
Já para o tratamento, uma das formas mais eficazes para cuidar da vaginite atrófica pode envolver o uso de estrogênio, que tem formas diferentes de administração:
Terapia de reposição hormonal (TRH): o uso de estrogênio sistêmico (em pílulas, adesivos ou géis) pode ajudar a restaurar os níveis hormonais e aliviar os sintomas em todo o corpo;
Estrogênio tópico: cremes vaginais, anéis ou comprimidos de estrogênio são aplicados diretamente na vagina e ajudam a aliviar os sintomas locais, como secura vaginal e dor.
Ah, e se o uso de estrogênio não for indicado pelo seu médico de confiança, há opções de tratamentos não-hormonais, como já te contamos aqui, com hidratantes vaginais e lubrificantes, que podem proporcionar alívio aos sintomas.
Mas não se esqueça que é fundamental conversar com um profissional para discutir qual tratamento é o mais adequado para o seu caso, levando em consideração fatores como a intensidade dos sintomas e o histórico de saúde.
Afinal, estamos falando de uma condição que afeta muitas mulheres na menopausa, mas os sintomas e cuidados são muito individuais. Então, não ignore os sintomas, pois eles vão afetar uma hora ou outra a sua rotina e atrapalhar a qualidade de vida. Se tem jeito de cuidar, por que não fazer, né?