Como evitar osteoporose na menopausa
Com a chegada da menopausa, é importante criar uma verdadeira lista de cuidados com o corpo. Isso vai ajudar a garantir que você viva os próximos anos com saúde e disposição. Afinal de contas, com o aumento na expectativa de vida da mulher brasileira, pode ser que a gente passe um terço da nossa existência no pós-menopausa.
E uma das mais importantes questões de saúde, especialmente para as mulheres na pós- menopausa, é a osteoporose. Mas será que tem como evitar a osteoporose na menopausa?
Osteoporose na menopausa
A osteoporose é uma condição metabólica que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, o que aumenta o risco de fraturas. E a osteoporose tem tudo a ver com o envelhecimento do nosso corpo.
Análises indicam que uma mulher de 50 anos apresenta um risco de fratura osteoporótica durante a vida de 17,5% para o colo do fêmur, 15,6% para as vertebras, 16% para o rádio distal, e de aproximadamente 40% em qualquer outro local do esqueleto.
Esse comparativo acima mostra claramente que há uma relação entre a osteoporose e a menopausa.
O que acontece é que o estrogênio, hormônio produzido pelo corpo feminino, age como um “transportador” de cálcio para o interior dos ossos. Como a produção desse hormônio sofre uma grande queda a partir do climatério, a degradação óssea aumenta.
Entre os fatores de risco para a osteoporose estão:
- Ser do sexo feminino;
- O avanço da idade;
- Apresentar deficiência estrogênica;
- Ser da raça branca ou asiática;
- Ter baixo peso e baixo índice de massa corporal;
- Fazer baixa ingestão de cálcio na infância;
- Sedentarismo;
- Apresentar histórico familiar de osteoporose;
- Tabagismo;
- Ter história prévia de fratura.
Quando fazer a densitometria óssea
Diante do aumento da incidência da osteoporose nas mulheres com o passar da idade, é comum o ginecologista pedir, a partir de uma certa idade, o exame da densitometria óssea.
Trata-se de um exame que mede a densidade de cálcio na coluna lombar e fêmur.
O exame é recomendado para mulheres após a menopausa com tendências a desenvolver a doença, considerando os fatores de risco citados acima.
Após essa abordagem, o médico pode solicitar outros exames mais específicos e aprofundados que irão avaliar as condições da doença.
A importância da densitometria óssea na menopausa
O exame da densitometria óssea é essencial para monitorar a saúde óssea, diante deste cenário de deficiência do estrogênio, mais evidente na menopausa.
Uma vez que a osteoporose é uma condição que não tem cura, quanto antes for identificada a predisposição para esse fator, maiores as chances de evitar o seu desenvolvimento.
Não há uma idade recomendada para o exame começar a ser feito, mas estudos apontam que toda mulher na pós-menopausa necessita avaliação do risco de osteoporose. Para isso é necessária uma combinação de dados da história clínica, exame físico e também o uso de métodos diagnósticos complementares.
Portanto, se você já passou ou está passando pela menopausa, não deixe de fazer esse importante exame.